O RIO DE JANEIRO DOS TRABALHADORES: ORGANIZAÇÃO, RESISTÊNCIA E LIBERDADE NA CIDADE ESCRAVISTA NA DÉCADA DE 1870

Autores

  • Renata Figueiredo Moraes UERJ

Resumo

Esse texto discute a cidade do Rio de Janeiro em 1870 a partir da organização dos trabalhadores, livres e escravizados, por meio das legislações que abrangiam o Império e a cidade, e as formas mutualista com associações e jornais de classe. Importante ressaltar que o peso da escravidão no Império exigiu a construção de leis que regulassem os tipos de crimes e suas punições. Além disso, cada cidade criou uma legislação local que regulou também o mundo do trabalho, livre e escravizado. Desta forma, foi feito uma leitura cruzada do código criminal e das posturas municipais da cidade do Rio de Janeiro a partir da sua diversidade e dos seus trabalhadores. Os jornais e as associações de classe são vistos como formas de construir uma ideia de trabalho que o valorizasse e o distanciasse da escravidão. A escolha da década de 1870 se deve a possibilidade de caracterizar a cidade a partir dos seus moradores, contabilizados em 1872. Nesse censo, é possível identificar a proporção entre livres e escravizados, homens e mulheres e como poderiam conviver num ambiente que tende a ser moderno e letrado, entre livrarias e redações de jornais, mas convivendo com a escravidão nas principais ruas.

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Publicado

29/03/2022

Como Citar

Moraes, R. F. (2022). O RIO DE JANEIRO DOS TRABALHADORES: ORGANIZAÇÃO, RESISTÊNCIA E LIBERDADE NA CIDADE ESCRAVISTA NA DÉCADA DE 1870. Entropia, 4(07), 185–201. Recuperado de https://www.entropia.slg.br/index.php/entropia/article/view/318