O ANARQUISMO, O SINDICALISMO REVOLUCIONÁRIO E A REVOLUÇÃO ESPANHOLA

Autores

  • Igor Pasquini Pomini USP

DOI:

https://doi.org/10.52765/entropia.v7i13.456

Resumo

Este artigo tem como objetivo discutir os meandros da ligação entre o anarcossindicalismo e o sindicalismo revolucionário, bem como alguns de seus teóricos, com a eclosão e o desenrolar da Revolução Espanhola, ocorrida entre os anos de 1936 e 1939. Buscamos apresentar o modo como o anarquismo esteve na raiz do conflito espanhol, alguns de seus teóricos e o que eles propugnavam no tocante ao papel que caberia aos comitês de empresa e sua relação com os sindicatos na sociedade do porvir. Buscamos demonstrar também que uma das principais características da Revolução Espanhola foi o surgimento das coletivizações, que nada mais eram do que empresas que passaram para as mãos de seus trabalhadores de forma direta, sem intermediários, não sendo, portanto, nem propriedade privada, nem estatal. Tais comitês de empresa estiveram imersos em diversos problemas e contradições que tinham raízes no próprio processo revolucionário, lidando com enormes dificuldades práticas como a falta de matérias-primas, perda de mercado consumidor, dificuldades de transporte etc.

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Publicado

01/02/2023

Como Citar

Pasquini Pomini, I. (2023). O ANARQUISMO, O SINDICALISMO REVOLUCIONÁRIO E A REVOLUÇÃO ESPANHOLA. Entropia, 7(13), 80–96. https://doi.org/10.52765/entropia.v7i13.456